Vale a pena ser um Linux Expert?

A Linux Foundation publicou um breve report sobre procura de emprego para especialistas em Linux. Para quem já se garante, é uma excelente notícia. Para quem está estudando ou pensado em se especializar, serve de estímulo. =)

Faça o download a partir do site original: http://www.linuxfoundation.org/publications/linux-foundation/linux-jobs-report-2015

Ou baixe direto daqui: linux_jobs_report_2015

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SINC2013 – Semana de Informática e Comunicação – SENAC RN

SENAC DR/RN – DEP/GPI
SENAC – Semana de Informática e Comunicação (SINC 2013) – Você pode mudar o mundo
Dia: 24/10/2013 no Hotel PraiaMar – Natal/RN
Horário
Descrição do evento
Palestrante
Empresa
Link para inscrição
08:00 às 08:30
Credenciamento
08:30 às 09:00
Abertura do evento
09:00 às 10:45
Tecnologia, empreendedorismo e inovação em informática e comunicação
Jamil Lopes
MVP Microsoft Corp – USA
11h00 às 11h45
Da casa para o trabalho – Office 2013 e Office 365: seu Office em qualquer lugar
Renato Rodrigues
SENAC e MSP Microsoft Brasil
12h00 às 13h30
Almoço livre
13h30 às 14h15
Protegendo a sua família e a sua empresa dos riscos do mundo virtual
Rodrigo Jorge
Qualitek e colaborador do Família + Segura na Internet
14h30 às 15h45
Aprendendo a fotografar explorando os recursos da sua câmera
Marcos André
SENAC
16h00 às 17h30
Virtualização com Windows Server 2012 R2 e Windows 8.1
Francisco Ferreira
Miranda Computação e MTAC Microsoft Brasil
17:30 às 18h00
Coffee Break
18h00 às 19h15
Tecnologia impulsionando talentos
Rodrigo Dias
Microsoft Brasil
19h30 às 21h30
Gerra cibernética – tudo o que você sempre quis saber mais tinha medo de perguntar!
Edson Borelli
Blackdoor Security

Inscrições: LINK

Speaking – Cloud Computing and the SysOp Professional: How to get ready?

Slides of a Speaking titled Speaking – Cloud Computing and the SysOp Professional: How to get ready?, which was developed to be showed at a speaking which was unfortunatelly cancelled, due to organization being unable to contact me (I was not in Brazil at that time). Anyway, I`m posting it, so enjoy and feel free to comment. =)

Slides da Palestra Cloud Computing e o Profissional de Redes: Como estar pronto? – iria ser apresentado na UNI-RN em 10/Maio/2013, mas infelizmente foi cancelada porque a organização não conseguiu confirmar minha participação (eu estava no exterior). De toda forma, segue os slides =).

Perspectivas para o Profissional de Redes em Natal-RN

Com todas as deficiências que o mercado de Natal ainda possa ter, o que um profissional de redes ou estudante na área poderia fazer para aumentar suas chances de sucesso na sua carreira profissional?

Antes de tentar responder esta pergunta, precisamos ter em mente que o mercado de TI é um mercado muito novo e que evolui a uma velocidade grande se comparado a outras profissões. Isto tem o seu lado bom, o profissional de TI é diariamente desafiado a manter seus conhecimentos atualizados e tentar direcionar seus estudos para as tecnologias certas. Aliás, uma das características que considero fundamentais nos profissionais de TI de alto desempenho é exatamente esta busca incansável por atualização.

Por outro lado, a área de TI sofre terrivelmente de desinformação. Se os próprios profissionais sequer entendem as áreas de atuação do profissional, a situação é bem pior quando vemos profissionais de outras áreas tentando colocar a TI para funcionar a seu serviço.

Assim como as profissões mais antigas evoluíram para ter profissionais generalistas e especialistas, a TI inevitavelmente precisa seguir este rumo. Não existe um profissional de redes, existem vários tipos de profissionais de redes diferentes.

Um dos tipos de profissional de redes pode cuidar da parte mais física, mais “hardware” da rede. Podem cuidar do cabeamento estruturado, da eletricidade, refrigeração e organização física de um datacenter. Pode cuidar de equipamentos ou ativos de redes, tanto em redes cabeadas como redes sem fio.

O profissional de redes pode ainda cuidar da administração dos softwares que rodam nos servidores, administrando os sistemas operacionais e plataformas que funcionam como infraestrutura para o desenvolvimento de softwares ou que permitem oferecer diversos recursos para uso dos usuários, como gestão de identidades, entrega de aplicações, controles de acesso, gestão de ativos, compartilhamento de recursos, ferramentas de produtividade e de comunicação, entre outros.

Este mesmo profissional de redes pode ainda se especializar na administração de bancos de dados da empresa, pode se especializar na gestão da segurança da informação, na otimização de infraestrutura física, na nuvem e na otimização de plataformas ou middlewares.

Concentremo-nos novamente na pergunta inicial: perspectivas existem para um profissional de redes para trabalhar com empresas de TI, ou seja, empresas que prestam serviços de TI, ou em empresas que possuem um setor de infraestrutura, redes ou suporte bem definido.

Existe, ainda, um grande mercado para profissionais autônomos, também chamados de freelancers, mercado este de serviços de redes para pequenas empresas, serviços que podem ser executados através de uma consultoria, prestação de serviço pontual ou mesmo uma assistência continuada.

O mercado de redes, principalmente em uma cidade como Natal que ainda está descobrindo o que a TI pode oferecer, é um mercado nascente, mas com um expressivo crescimento e um rápido amadurecimento. Mas não nos enganemos, ainda há muito para se trilhar, e muito do crescimento do setor depende do profissionalismo de nós, profissionais, no desempenho do nosso trabalho. Que venham os desafios!

Gestão do Lazer

Eu estudo há um certo tempo sobre um tema que acho fascinante, gosto de chamá-lo de “gestão do tempo”. Ele pode ser resumido como uma área do conhecimento que se preocupa em otimizar o esforço, estabelecer controles e desenvolver modelos que tragam mais produtividade. Em outras palavras: usar o tempo da forma mais racional
possível, maximizando o retorno sobre ele.

Produtividade é algo difícil de se conceituar, talvez porque muitas pessoas misturam o esforço com a produção. “Esforçar-se” está relacionado a gastar energia e tempo em atividades. “Produzir” é algo diferente, mas que surge como uma consequência do esforço. Você precisa se esforçar para produzir, mas o esforço não possui uma relação direta com este último. Em bom português: nada garante que o esforço irá ser produtivo.

E quando eu me refiro à “produção”, me refiro ao sentido o mais amplo possível, ou seja, qualquer coisa que possa ser fruto de trabalho ou que se possa atribuir valor.

Partindo do pressuposto que todos nós temos exatamente o mesmo tempo disponível, fica claro que alguns conseguem usar o tempo de forma melhor, já que conseguem produzir mais.

É por isso que algumas pessoas são mais produtivas que outras, é uma questão matemática! Se todos temos o mesmo tempo, usar melhor este tempo equivale a ser mais produtivo.

Eu devo admitir que sou, por vezes, fanático por otimizar o uso do meu tempo. E já li muito a respeito. Li e reli clássicos como o livro Getting Things Done, fora as milhares de horas investidas pesquisando sobre isto na internet, com direito às diversas adaptações ao método clássico proposto David Allen no livro citado, por vezes referenciado como “método GTD”.

Uma coisa que a maioria dos autores talvez falhe em abordar sobre a questão da produtividade, a meu ver, se refere ao tempo em que você não está disposto a trabalhar. E este ponto é o ponto principal que eu gostaria tratar. Acredito que não pode haver trabalho sem ócio.

Não me entenda errado. Eu gosto de trabalhar. Fica cada vez claro pra mim, entretanto, que o nível de qualidade do trabalho está intimamente conectado com a qualidade do seu ócio ou lazer. Em outras palavras: se você consegue curtir o seu tempo de ócio ou de lazer, o seu trabalho irá render mais.

Cada um de nós é que escolhe o que faz com seu tempo “livre”: dar atenção à família, se divertir, descansar, ir à praia, a lista pode crescer indefinidamente.

O problema é que o ócio e o trabalho competem pelo seu tempo. É difícil dizer não quando existe necessidade de atividades a serem desenvolvidas no trabalho. Igualmente difícil é dizer não à ida ao parque com o filho, ou o cinema com o companheiro.

E aí, mais uma vez, cabe tentar usar a razão para organizar o tempo que você vai dedicar a suas atividades, quer sejam de trabalho ou de lazer.

Vejam que interessante idéia apareceu em outro livro que li, “Você está Louco”, de Ricardo Semler: o autor sugere que ser dispensado no quarta-feira pode trazer enormes ganhos na qualidade de vida do profissional e também na sua produtividade. Faz sentido pra mim.

E há quem defenda que a empresa deva ajudar o trabalhador neste caminho de equilíbrio, mas eu acredito mais na visão oposta, de que isto é uma coisa personalíssima, ou seja, uma responsabilidade que não deve ou sequer pode ser transferida a um terceiro.

Certamente são idéias que merecem uma boa dose de reflexão. Equilibrar estas duas forças pode ser o grande segredo para ter sucesso, profissional e pessoal.

Nossos Microfracassos

Todos nós buscamos o sucesso, isso é fato. Talvez seja algo da nossa própria natureza como seres humanos, ou talvez seja algo que de alguma forma aprendemos ao longo da nossa educação, das nossas experiências. Por vezes observo as pessoas se cobrando demais, cobrando demasiadamente de sua equipe ou de seus colegas, cobrando, cobrando, cobrando, como se isso fosse uma receita mágica para se alcançar o tão sonhado sucesso. De um tempo para cá, comecei a me perguntar se este comportamento seria realmente a melhor estratégia e cheguei a uma interessante hipótese: seria o fracasso uma parte essencial do sucesso?

É sabido que todos erramos, todos nós falhamos. Em casa, na escola, no trabalho. Isso é uma parte natural e presente de nossas vidas, entretanto a cobrança pelo sucesso faz com que o processo de falhar seja traumático, talvez mais traumático do que deveria. O lado bom de falhar é a oportunidade de aprender, é a possibilidade de rever suas ações, suas escolhas, sua forma de pensar. No final das contas, são esses microfracassos que trazem um considerável volume de aprendizado, de experiência, de “feeling”.

Pois bem, eis minha proposta: no dia-a-dia, seja em casa, seja no trabalho, tente abraçar o fracasso. Encare de forma natural seus erros. Ria dele. Não se cobre tanto, não se leve tão a sério. E aproveite, com todas as suas forças, a oportunidade de aprendizado que emerge a cada microfracasso de seu dia. Distancie-se da tristeza, da angústia, da cobrança. Agradeça a chance de se tornar uma pessoa melhor e mais bem preparada para os desafios que te aguardam.